Bezerra, no entanto, ressaltou que uma decisão oficial de Campos deve ser tomada apenas no próximo ano. O socialista também defendeu que já é possível ver desgastes na polarização entre PT e PSDB, sendo a união da Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva, ao PSB um acréscimo de forças para mudar esse cenário. Bezerra, a pedido de Eduardo Campos, coordena um fórum no qual o programa de governo socialista será criado para o lançamento de uma possível candidatura presidencial. Ele afirmou que o documento deve ser apresentado na próxima semana.
O
ex-ministro disse ser um antigo defensor da aliança com o PT, mas
ponderou que o debate interno no PSB avançou e há uma 'empolgação' em
torno da candidatura própria. “Isso é natural, é legítimo, evidentemente
vai ter ruídos, contrariedade. Isso não invalida os argumentos a favor
da candidatura presidencial”, explicou.
Sobre as
acusações do discurso anti-petista que os socialistas teriam adotado
após a saída do governo federal, o ex-ministro fez questão de ressaltar
que a legenda não é contra nenhum partido e que tal interpretação tende a
ser fruto da tendência de se polarizar a política apenas em oposição e
situação.
“Durante
muitos anos o PT assumiu uma certa hegemonia na centro-esquerda
brasileira, não é fácil, confortável, um partido que tem uma história
muito parecida, mas que se diferenciou e que ganha um discurso próprio
[...] e agora rivaliza com o PT com essa hegemonia da centro-esquerda”,
pontuou Bezerra.
Sobre a sucessão ao governo de Pernambuco,
Bezerra Coelho afirmou que existem muitos nomes no PSB capazes de
representar a Frente Popular, mas ressaltou que ele próprio é um dos
mais experientes gestores. A passagem pelo ministério da Integração
Nacional durante dois anos e nove meses no governo Dilma Rousseff seria
sua principal credencial. A decisão final do partido deve ser anunciada
no primeiro trimestre do próximo ano, quando o acordo programático
estiver concluído.
Investimentos
Adotando uma postura alinhada com o discurso do governador, Fernando Bezerra Coelhoatribuiu boa parte dos investimentos feitos em Pernambuco sob a tutela do ministério da Integração Nacional à capacidade de planejamento e organização do governo estadual, e não apenas à vontade presidencial.
Adotando uma postura alinhada com o discurso do governador, Fernando Bezerra Coelhoatribuiu boa parte dos investimentos feitos em Pernambuco sob a tutela do ministério da Integração Nacional à capacidade de planejamento e organização do governo estadual, e não apenas à vontade presidencial.
“Essa
é uma discussão que sempre vai existir [de quem é a responsabilidade
pelos investimentos], mas, com o outro governador, Lula já era
presidente e o total de convênios assinados, com o estado ou municípios,
da pasta foi de R$ 400 milhões. No segundo governo Lula, foram R$ 1,12
bilhões”, afirmou.
Um material com um resumo das realizações do ex-ministro à frente da pasta, impresso pelo diretório regional PSB com o título 'Missão Cumprida', foi distribuído aos presentes no evento realizado na Zona Sul do Recife nesta terça. Na capa, Bezerra Coelho aparece ao lado do governador Eduardo Campos, que também preside nacionalmente o PSB. No material, foram destacadas ações desenvolvidas pelo ministério em Pernambuco.
Um material com um resumo das realizações do ex-ministro à frente da pasta, impresso pelo diretório regional PSB com o título 'Missão Cumprida', foi distribuído aos presentes no evento realizado na Zona Sul do Recife nesta terça. Na capa, Bezerra Coelho aparece ao lado do governador Eduardo Campos, que também preside nacionalmente o PSB. No material, foram destacadas ações desenvolvidas pelo ministério em Pernambuco.
Do G1 PE
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