12 de agosto de 2012

Triunfo do improvável


Ivan Alvarado /Reuters 
 

Diário Pernambuco



Parecia improvável antes da Olimpíada. O vice no Grand Prix de vôlei feminino, somada à renovação promovida pelo técnico José Roberto Guimarães no ciclo olímpico, provocou a insegurança. O treinador havia trocado a levantadora a dois meses dos Jogos e fez cortes polêmicos. 



Parecia impossível na primeira fase dos Jogos de Londres, depois da desastrosa derrota para a Coreia do Sul, por 3 sets a 0, a segunda no torneio até então. Já havia perdido para os Estados Unidos e dependia, ironicamente, de um triunfo das norte-americanas sobre a Turquia para avançar. Aconteceu. Mas parecia ainda mais impossível diante da vexatória derrota, por 25 a 11, no primeiro set da decisão, justamente, contra o time de Logan Tom. 



Contra todos os prognósticos, no entanto, o Brasil de Zé Roberto, agora três vezes campeão olímpico, foi um time coeso, determinado e surpreendente nas três outras parciais. Não seria exagero dizer que ressurgiu das cinzas para deixar uma nação de joelhos. “A gente teve uma historia muito bonita. Se pedisse para o Woody Allen fazer um filme, nem ele conseguiria. A gente não saiu do buraco à toa. Depois do primeiro set a gente falava: ‘vamos lutar’. É uma emoção que não tem como dizer”, desabafou a líbero Fabi, depois da conquista do bicampeonato. 



Essa sim, foi a vitória da superação. Um exemplo a ser seguido. Que ninguém mais duvide do que Zé Roberto e sua trupe são capazes!
    

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