Fotos: Agência Brasil
Da Agência Estado
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva combinaram de se encontrar em São Paulo até o fim de agosto. Petistas esperam que a reunião sele um armistício entre ela e o partido e um primeiro passo para o ingresso na campanha de Fernando Haddad (PT).
A data mais provável do encontro é a última semana de agosto. Recentemente, Marta e Lula conversaram por telefone. A senadora ligou para dizer que estava feliz com a recuperação da saúde do ex-presidente, que concluiu recentemente o tratamento contra o câncer na laringe. Na conversa, não trataram de política.
O gesto, contudo, foi entendido por dirigentes como um sinal de que Marta está disposta a pôr fim a seu autoisolamento político. "A mágoa dela está passando", avalia um correligionário. "Ela sabe que passou o timing de entrar na campanha", diz outro.
Desde que foi forçada por Lula e pela presidente Dilma Rousseff a abrir mão de disputar as prévias petistas que escolheriam o candidato do partido em São Paulo, Marta reluta em entrar na campanha paulistana e por diversas vezes alfinetou Haddad e sua campanha. Além de dizer que ele teria de "gastar muita sola de sapato" e de afirmar, na presença do ex-ministro, que "só o novo não basta", a senadora foi a grande ausência do encontro municipal do partido que selou Haddad como candidato.
Segundo líderes petistas, nos meses que se seguiram ao cancelamento das prévias, a senadora e o ex-presidente cultivaram ressentimentos um pelo outro. Marta, por avaliar que o gesto de Lula a deixou sem um dos horizontes políticos que almejava: um novo mandato no Executivo. Lula, por entender que a senadora erra ao não apoiar Haddad.
RETORNO - Embora nesta semana Marta tenha saído da festa do coordenador jurídico do PT Marco Aurélio Carvalho ao ser avisada da chegada de Haddad, petistas entenderam a presença da senadora como um gesto de reaproximação com o partido - ela evita eventos da sigla há meses.
Além disso, a senadora não fez gravações de apoio para a propaganda de nenhum candidato, para evitar o entendimento de que tenta prejudicar Haddad. A campanha do ex-ministro torce para que a reunião com Lula resulte na entrada da senadora na campanha, mas avaliam que esse reforço será paulatino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva combinaram de se encontrar em São Paulo até o fim de agosto. Petistas esperam que a reunião sele um armistício entre ela e o partido e um primeiro passo para o ingresso na campanha de Fernando Haddad (PT).
A data mais provável do encontro é a última semana de agosto. Recentemente, Marta e Lula conversaram por telefone. A senadora ligou para dizer que estava feliz com a recuperação da saúde do ex-presidente, que concluiu recentemente o tratamento contra o câncer na laringe. Na conversa, não trataram de política.
O gesto, contudo, foi entendido por dirigentes como um sinal de que Marta está disposta a pôr fim a seu autoisolamento político. "A mágoa dela está passando", avalia um correligionário. "Ela sabe que passou o timing de entrar na campanha", diz outro.
Desde que foi forçada por Lula e pela presidente Dilma Rousseff a abrir mão de disputar as prévias petistas que escolheriam o candidato do partido em São Paulo, Marta reluta em entrar na campanha paulistana e por diversas vezes alfinetou Haddad e sua campanha. Além de dizer que ele teria de "gastar muita sola de sapato" e de afirmar, na presença do ex-ministro, que "só o novo não basta", a senadora foi a grande ausência do encontro municipal do partido que selou Haddad como candidato.
Segundo líderes petistas, nos meses que se seguiram ao cancelamento das prévias, a senadora e o ex-presidente cultivaram ressentimentos um pelo outro. Marta, por avaliar que o gesto de Lula a deixou sem um dos horizontes políticos que almejava: um novo mandato no Executivo. Lula, por entender que a senadora erra ao não apoiar Haddad.
RETORNO - Embora nesta semana Marta tenha saído da festa do coordenador jurídico do PT Marco Aurélio Carvalho ao ser avisada da chegada de Haddad, petistas entenderam a presença da senadora como um gesto de reaproximação com o partido - ela evita eventos da sigla há meses.
Além disso, a senadora não fez gravações de apoio para a propaganda de nenhum candidato, para evitar o entendimento de que tenta prejudicar Haddad. A campanha do ex-ministro torce para que a reunião com Lula resulte na entrada da senadora na campanha, mas avaliam que esse reforço será paulatino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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