6 de agosto de 2012

Custo' do voto em Palmas é o maior do Brasil e supera em 18 vezes o do Rio, o mais baixo


Disputar o voto de um eleitor na cidade de Palmas custa quase 18 vezes mais que a mesma tentativa no Rio de Janeiro, embora o eleitorado na capital fluminense seja mais de 30 vezes superior à do Tocantins. Em Palmas, as coligações desembolsarão, ao todo, o valor médio de R$ 187,34 por eleitor disputado, maior cifra entre todas as 26 capitais. Com o menor valor, no Rio a empreitada é a mais barata: R$ 10,64 por eleitor
.Em Palmas, o candidato Marcelo Lelis (PV) declarou o maior teto de gastos, com R$ 10 milhões. Depois dele, vêm os tetos de R$ 5 milhões de Luana Ribeiro (PR), de R$ 5 milhões de Carlos Amastha (PP), de R$ 3,6 milhões deDr. Luciano (PRP), de R$ 3 milhões de Professor Adail (PSDC), R$ 1 milhão de Fábio Ribeiro (PT do B) e R$ 600 mil de Abelardo Gomes (PSOL).

A segunda capital com maior valor por eleitor, R$ 137,85, também fica na região Norte: Porto Velho (RO), onde as campanhas declararam teto de gastos de R$ 38,38 milhões na disputa por 278.410 eleitores.
Vitória (ES) ficou em terceiro, com R$ 112,38 (teto de R$ 28,7 milhões dividido por 255.367 eleitores), seguida por Boa Vista (RR), onde cada eleitor vale R$ 98,43 (R$ 18,03 milhões de tetos, 183.173) e Goiânia (R$ 79,5 milhões das campanhas por 850.777 eleitores).

Custo mais baixo

Entre as capitais onde a disputa por eleitor é mais barata, além do Rio aparecem Recife (PE), com R$ 28,43 --os R$ 29,05 milhões foram divididos por 1.169.678 de leitores --, Porto Alegre (RS), com R$ 28,43 --R$ 30,6 milhões para 1.076.263 de eleitores --, Teresina (PI), com R$ 30,64 --R$ 16,275 milhões das campanhas e 531.138 eleitores --e Belo Horizonte (MG), onde o valor de R$ 32,63 por eleitor advém do teto de R$ 60,7 milhões das campanhas majoritárias dividido pelos 1.860.172 de eleitores
.No Rio, a campanha que declarou maior estimativa de gastos foi a do candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), com R$ 25 milhões. A campanha de Rodrigo Maia (DEM) declarou teto de R$ 9 milhões, diante de R$ 7 milhões de Aspásia Camargo (PV), R$ 4,5 milhões de Otávio Leite (PSDB), R$ 2,5 milhões de Marcelo Freixo (PSOL), R$ 2 milhões de Fernando Siqueira (PPL), R$ 200 mil de Cyro Garcia (PSTU) e R$ 50 mil de Antônio Carlos (PCO).

São Paulo

Maior colégio eleitoral do Brasil, com 8.619.170 votantes, a cidade de São Paulo tem também o maior valor declarado de gastos de campanha pelas coligações para a prefeitura: R$ 341,5 milhões. O cálculo desses valores, porém, deixa a capital paulista na 17ª posição de custo de voto mais elevado: R$ 39,62.
A soma das campanhas de São Paulo é puxada por cifras como os R$ 98 milhões de teto declarados pela campanha de José Serra (PSDB), além dos R$ 90 milhões de teto da campanha de Fernando Haddad (PT) ou os R$ 70 milhões da campanha de Gabriel Chalita (PMDB).
Segundo lugar nas últimas pesquisas de intenção de voto, mas empatado tecnicamente na liderança com Serra, Celso Russomanno (PRB) declarou limite de gastos R$ 30 milhões.
As demais campanhas apresentaram cifras de R$ 25 milhões --Miguel Manso (PPL) --, R$ 10 milhões –José Maria Eymael (PSDC) --, R$ 8 milhões -- Paulinho da Força (PDT) --, R$ 4,5 milhões --Soninha Francine (PPS)--, R$ 5 milhões --Levy Fidelix (PRTB) --, R$ 700 mil --Carlos Gianazzi (PSOL) --, R$ 200 mil --Ana Luiza Figueiredo (PSTU) – e R$ 100 mil --Anai Caproni (PCO).

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