1 de agosto de 2012

Ativistas condenam execução de supostos membros de milícia pró-Assad na Síria


Imagem tirada de um vídeo do YouTube mostra supostos membros das forças leais ao governo capturados por rebeldes em Aleppo (AFP/Getty)
Ativistas defensores dos direitos humanos condenaram a execução pública na Síria de quatro pessoas que seriam membros de milícias partidárias do presidente Bashar al-Assad.
Um vídeo foi divulgado no YouTube mostrando rebeldes sírios na cidade de Aleppo. O incidente parece ter acontecido na terça-feira no que parece ser uma escola.
No vídeo, os atiradores levam os homens para um pátio onde estão muitas pessoas gritando frases religiosas.
Os homens levados pelos atiradores estão vestidos apenas com as roupas de baixo, alguns deles estão ensanguentados ou com hematomas.
Eles são colocados contra uma parede e, neste momento, a câmera se afasta, vai para trás da multidão e rajadas de Kalashnikov podem ser ouvidas no vídeo. Em seguida, a câmera mostra os corpos caídos perto da parede.
Um dos homens mortos foi identificado como chefe do clã Berri, que tem ligação com a milícia conhecida como Shabiha. Esta milícia seria responsável por muitas mortes na cidade de Aleppo.
O chefe do grupo baseado na Grã-Bretanha Observatório da Síria para os Direitos Humanos, que registra dados sobre a violência na Síria, condenou as mortes e as chamou de "criminosas".
"Isto é criminoso. É vingança", disse Rami Abdel Rahman.
O grupo ativista Human Rights Watch também condenou as mortes mostradas no vídeo.
Um dos membros da liderança do movimento oposicionista Exército Livre da Síria afirmou que a probabilidade de ocorrerem mortes como estas é mais alta quando os rebeldes precisam lutar sozinhos contra um regime cruel.                          Informações  BBC Brasil.

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