17 de fevereiro de 2014

Copa 2014 em mais um dia de vidraça: imprensa estrangeira já exclui Curitiba


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Os problemas com a organização da Copa do Mundo no Brasil continuam a arranhar perante a imprensa internacional a imagem do país como força emergente. Os atrasos na construção dos estádios, morte de operários, falta de obras de infraestrutura e os protestos contra os gastos num país com problemas sociais foram mencionados mais uma vez por um jornal estrangeiro neste final de semana, desta vez no The Guardian, da Inglaterra. A última novidade deste domingo veio pelo Twitter do locutor Mauricio Cárdenas, narrador da Fox Sports dos Estados Unidos. Ele diz ter recebido a informação que Curitiba será excluída do Mundial por causa dos problemas com as obras da Arena da Baixada.

Ele afirmou que o anúncio será na próxima terça-feira, durante o Congresso Técnico da Copa do Mundo que será realizado em Florianópolis. A informação foi acompanhada de várias críticas à organização do Mundial do Brasil. Também sobrou para a Fifa (Federação Internacional de Futebol) que, no julgamento do locutor, não deveria escolher um país com dificuldades sociais, nem permitir tantas sedes e fazer um número tão alto de exigências.

A diretoria de comunicação do COL (Comitê Organizador Local) classificou as declarações de Cárdenas como "especulações" e informou que nenhuma informação nova será conhecida até terça-feira. Acrescentou que no dia anterior haverá uma reunião com especialistas da Fifa e o consultor do Comitê Organizador - Carlos de la Corte. Na sequência, está marcado um encontro com a Prefeitura de Curitiba, o governo do Paraná e o Ministério dos Esportes. Somente depois uma decisão será tomada.

O atraso das obras em Curitiba têm sido notícia fora do Brasil com frequência. Entre as publicações que já mencionaram a possibilidade da cidade ser excluída da competição está o prestigiado "El Pais", da Espanha, e "L'Equipe", da França. As reportagens publicadas no exterior lembram que o Brasil teve desde 2007 para se preparar para o Mundial e a organização do torneio era uma maneira de provar o status de potência emergente.

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