21 de julho de 2012

CDL aponta queda de 20% no faturamento das lojas das operadoras de celular

Venda de chips em Porto Alegre despencaram com proibição Lojas da operadora Oi não poderão vender chips de celular a partir de segunda-feira, por determinação da Anatel A proibição da comercialização de novas linhas de telefone celular e internet 3G em Porto Alegre reduziu as vendas no comércio da Capital. A informação é da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/POA), que realizou levantamento junto às operadoras para apurar os dados. O presidente da CDL, Gustavo Schifino, disse que a restrição imposta pelo Procon não afetou apenas as vendas de chips e linhas, mas também a de aparelhos. Segundo Schifino, deve ocorrer uma redução de 20% no faturamento mensal das lojas da Tim, Oi, Vivo e Claro na Capital. “A venda de chips na semana passada ficou 60% abaixo do normal”, destaca. Na sexta-feira, as empresas Oi, Claro, TIM e Vivo foram liberadas para vender os produtos e se comprometeram com o órgão municipal a respeitar as exigências com a divulgação da cobertura do serviço de telefonia móvel na Capital e de como os consumidores poderão pedir redução da fatura no caso da falta do sinal. Porém, para a Oi, a venda é permitida somente até domingo. Na segunda-feira, a operadora está impedida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de comercializar novas linhas de telefone celular no Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente da seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS), Claudio Lamachia, a decisão da Anatel de liberar a venda de novos aparelhos premia as demais operadoras. “Fica a impressão de que o problema é pontual, ou seja, apenas com a Oi. No entanto, a sociedade gaúcha sabe que o problema é generalizado”, comenta. Conforme Lamachia, a realidade dos serviços de telefonia e de internet são muito mais graves no interior do Estado. “O exercício profissional dos advogados do interior está fragilizado. Não há confiança no serviço de internet prestado pelas operadoras. Em algumas localidades não há sequer o acesso discado. Isso nos preocupa muito”, explica. Nesta segunda-feira, o Procon Porto Alegre realizará uma reunião de avaliação. O orgão irá apurar se as empresas estão cumprindo o acordo firmado na semana passada que determinava o desconto nas faturas devido às quedas na conexão e obrigatoriedade de veiculação de contrapropaganda em rádio, televisão e jornal com informações aos clientes da área de cobertura dos planos de telefonia móvel e internet 3G das empresas. Fonte: Cláudio Isaías / Correio do Povo

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