Timbu saiu na frente com Rogério, mas sofreu a virada. Hugo e Felipe Azevedo marcaram para o Leão. Fotos: Guga Matos/JC Imagem
Campanha mais positiva. Ataque imbatível. Melhor jogador do Campeonato
Pernambucano Coca-Cola até aqui. O Náutico se apoiava nesses três
pilares para quebrar o jejum que dura desde 28 de março de 2004. Essa
foi a data do último triunfo alvirrubro na Ilha do Retiro. Um a um, o
Sport - que vinha em má fase- derrubou os argumentos sobre os quais os
timbus se sustentavam para acreditar no triunfo. Maduro, o Rubro-Negro
foi aguerrido, jogou melhor, venceu o rival mais uma vez por 2 x 1 e
provou que, bem, nove anos não são nove dias.
A primeira etapa do Sport foi melhor. O time, motivado por estar em casa, pressionou o Náutico nos minutos iniciais. Os 15 primeiros foram totalmente do Leão.As principais jogadas eram criadas, como de hábito, pelo lado direito: Cicinho e Felipe Azevedo combinaram mais de uma vez pelo setor. Pela esquerda, pouco era feito. Reinaldo ofereceu quase nada ofensivamente. Aos 8, Cicinho fez tabela com Azevedo e cruzou para Rithely. O volante tentou completar, já na pequena área, de peito. Felipe voltou e evitou o gol leonino.
Aos poucos, a marcação apertada do Sport foi, naturalmente, afrouxando. O que deu a condição para o Náutico, sobretudo pelos pés de Martinez, de cadenciar o ritmo, trocar passes e segurar o ímpeto dos donos da casa. A partir dos 15, o Náutico melhorou. Não conseguiu equilibrar completamente, mas diminuiu a pressão do outro lado. Sofria com a participação tímida dos seus laterais e da inoperância do meio-campista Vinícius Pacheco - cuja contribuição para o time foi nula (saiu no segundo tempo sem produzir um lance de perigo sequer). Mas aos 19, o Alvirrubro contou com o talento de Rogério. Na única jogada do time até ali, o atacante recebeu na direita e soltou um petardo no ângulo contrário de Magrão.
O tento não abalou o experiente time do Sport, que manteve a postura tática. Foi premiado por isso aos 33, quando Hugo pegou rebote de escanteio e emendou de primeira. Estavam feitas as pazes entre o jogador e a torcida, que o aplaudiu. A primeira etapa acabou assim, não sem antes Rogério assustar novamente. Aos 44, o atacante bateu falta na entrada da área. A bola desviou na zaga e quase engana Magrão, que conseguiu voltar e salvar.
A primeira etapa do Sport foi melhor. O time, motivado por estar em casa, pressionou o Náutico nos minutos iniciais. Os 15 primeiros foram totalmente do Leão.As principais jogadas eram criadas, como de hábito, pelo lado direito: Cicinho e Felipe Azevedo combinaram mais de uma vez pelo setor. Pela esquerda, pouco era feito. Reinaldo ofereceu quase nada ofensivamente. Aos 8, Cicinho fez tabela com Azevedo e cruzou para Rithely. O volante tentou completar, já na pequena área, de peito. Felipe voltou e evitou o gol leonino.
Aos poucos, a marcação apertada do Sport foi, naturalmente, afrouxando. O que deu a condição para o Náutico, sobretudo pelos pés de Martinez, de cadenciar o ritmo, trocar passes e segurar o ímpeto dos donos da casa. A partir dos 15, o Náutico melhorou. Não conseguiu equilibrar completamente, mas diminuiu a pressão do outro lado. Sofria com a participação tímida dos seus laterais e da inoperância do meio-campista Vinícius Pacheco - cuja contribuição para o time foi nula (saiu no segundo tempo sem produzir um lance de perigo sequer). Mas aos 19, o Alvirrubro contou com o talento de Rogério. Na única jogada do time até ali, o atacante recebeu na direita e soltou um petardo no ângulo contrário de Magrão.
O tento não abalou o experiente time do Sport, que manteve a postura tática. Foi premiado por isso aos 33, quando Hugo pegou rebote de escanteio e emendou de primeira. Estavam feitas as pazes entre o jogador e a torcida, que o aplaudiu. A primeira etapa acabou assim, não sem antes Rogério assustar novamente. Aos 44, o atacante bateu falta na entrada da área. A bola desviou na zaga e quase engana Magrão, que conseguiu voltar e salvar.
Confira mais registros do clássico. Fotos: Guga Matos e Alexandre Gondim/JC Imagem
O segundo tempo teve início de maneira inversa ao primeiro. O Náutico adiantou a marcação e tomou uma atitude mais agressiva. Era o Timbu, agora, que detinha a posse de bola e tocava de um lado para o outro. Aos 7, chegou com perigo em uma falta cobrada por Elicarlos, o Alvirrubro quase chega. Magrão bateu roupa e Élton quase pega o rebote. A bandeira, no entanto, já estava levantada. A postura ofensiva, no entanto, abriu espaços para o contra-ataque do Leão. E nem durou tanto assim. Pouco depois, o Leão melhorou e passou a assustar mais.
Houve duas ocasiões em que o Leão chegou perto de marcar. Aos 10, Cicinho cruzou para Hugo, livre dentro da área. A bola foi muito forte e o meia, contudo, só conseguiu raspar. Três minutos mais tarde, porém, houve uma oportunidade real. Em novo contra-gol, Cicinho desceu pela direita e deu belo passe de calcanhar para Felipe Azevedo. O atacante invadiu a defensiva adversária driblando e encheu o pé. No travessão, no chão... e Nada feito.
Felipe Azevedo fez o gol da vitória. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
À medida que o tempo foi passando, os treinadores mudaram seus times. Pelo Sport, saíram Hugo e Cicinho (cansados), além de Roger. Entraram Moacir, Lucas Lima e Matheus Lima. No Náutico, saíram Luiz Eduardo, Vinícius Pacheco e Martinez. Entraram Alemão, Marcos Vinícius e o estreante Rodrigo Souto.
As mudanças foram melhores para o Leão. Tanto que Lucas Lima, que
entrara há pouco, criou o lance do gol da vitória. Ganhou da marcação de
Elicarlos pela esquerda, invadiu a área e tocou voltando. Felipe
Azevedo coroou uma grande partida colocando a bola para dentro. O
Náutico lutou muito para empatar. Tentou de tudo - mas não conseguiu.
Nove anos, afinal, não são nove dias.
Ficha do jogo - Sport 2x1 Náutico
Sport: Magrão; Cicinho (Moacir), Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi, Rithely, Fábio Bahia e Hugo (Lucas Lima); Felipe Azevedo e Roger (Matheus Lima). Técnico: Sérgio Guedes.
Náutico: Felipe; Auremir, Luiz Eduardo (Alemão), Alison e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez (Rodrigo Souto), Marcos Paulo e Vinícius Pacheco (Marcos Vinícius); Rogério e Élton. Técnico: Vágner Mancini
Pernambucano Coca-Cola - Sétima rodada/ segundo turno - Local: Ilha do Retiro. Horário: 16h. Árbitro: Sandro Meira Ricci. Assistentes: Jossemmar Diniz e Ricardo Chianca. Cartões amarelos: Élton, Alison e Rogério(Náutico) Cicinho, Tobi e Maurício (Sport); Gols: Rogério (para o Náutico, aos 19 do 1T); Hugo (para o Sport, aos 33 do 1T) e Felipe Azevedo (aos 36 do 2T). Público: 18.607; Renda: R$ 301.580.
Ficha do jogo - Sport 2x1 Náutico
Sport: Magrão; Cicinho (Moacir), Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi, Rithely, Fábio Bahia e Hugo (Lucas Lima); Felipe Azevedo e Roger (Matheus Lima). Técnico: Sérgio Guedes.
Náutico: Felipe; Auremir, Luiz Eduardo (Alemão), Alison e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez (Rodrigo Souto), Marcos Paulo e Vinícius Pacheco (Marcos Vinícius); Rogério e Élton. Técnico: Vágner Mancini
Pernambucano Coca-Cola - Sétima rodada/ segundo turno - Local: Ilha do Retiro. Horário: 16h. Árbitro: Sandro Meira Ricci. Assistentes: Jossemmar Diniz e Ricardo Chianca. Cartões amarelos: Élton, Alison e Rogério(Náutico) Cicinho, Tobi e Maurício (Sport); Gols: Rogério (para o Náutico, aos 19 do 1T); Hugo (para o Sport, aos 33 do 1T) e Felipe Azevedo (aos 36 do 2T). Público: 18.607; Renda: R$ 301.580.
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