19 de março de 2013

Ciro Gomes volta atrás e defende candidatura própria do PSB

 Duas semanas após ter feito críticas ao presidente nacional do seu partido e potencial candidato à Presidência da República, o governador Eduardo Campos, o ex-ministro Ciro Gomes (PSB) passou a defender candidatura própria da legenda em 2014 e disse que, caso a sigla opte por concorrer ao Palácio do Planalto, o mais correto seria deixar a base aliada do Governo Federal.

"Se nós queremos apresentar uma candidatura própria, e eu gostaria que nós apresentássemos, temos que sair do governo, dizer por que saímos e oferecer ao povo brasileiro um embrião de projeto para o país, para que se justifique", afirmou.

As declarações foram feitas em entrevista a uma emissora cearense e reproduzidas na última sexta-feira (15) por um blog local.

Na entrevista, Ciro Gomes afirma que cultiva "decência" e que não acha "razoável que o PSB fique ali catando migalhas do banquete onde estão PMDB e PT", mas que "deixe para largar esse osso só na véspera da eleição". "Se isso acontecer, acho que teremos cometido um grave erro", disse.

No fim de fevereiro, Ciro provocou desconforto em seu partido ao dizer em uma rádio local que nem Eduardo Campos nem os outros possíveis candidatos em 2014 têm proposta para o país. "O Eduardo não tem estrada ainda. Não conhece o Brasil. O Aécio não conhece o Brasil. A Marina Silva representa uma negação ética, uma negação desses maus costumes, mas não representa a afirmação de rigorosamente nada", afirmou o ex-ministro na ocasião.

As novas declarações indicam uma mudança de posição de Ciro Gomes, que considerava o cenário ideal emplacar seu irmão, Cid Gomes (PSB), atual governador do Ceará, na vice da presidente Dilma Rousseff (PT).

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