O Coordenador trouxe dados e demandas colocados pelos Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável dos municípios do Araripe Pernambucano, dos quais ele participa enquanto representante da instituição, como acesso a água, moradia, saneamento básico, alimentação, transporte e saúde. Além disso, ele salientou a necessidade de uma ação efetiva de proteção à mulher no Araripe.
“No site da Secretaria da Mulher do estado saiu a noticia: Vitória do Santo Antão recebe delegacia especializada da Mulher, ai eu pergunto, por que no Araripe, não? A gente pensa que só vai acontecer com os outros, mas isso pode acontecer com a gente”, disse referindo-se aos últimos casos de homicídio de mulheres ocorridos na região, a exemplo do de Yana Moura, sua prima.
Foram expostos ainda, dados sobre as tecnologias de convivência com o Semiárido construídas na região. Segundo Márcio já são mais de 8 mil cisternas construídas pelas Ongs Caatinga e Chapada no Araripe e parte do São Francisco. “Em Santa Cruz, com a última chuva, mais de 100 cisternas captaram água para consumo e para produção através das cisternas de placas. É isso que se faz necessário na zona rural.
A tecnologia social é o que tem que ser feito para que as famílias agricultoras do semiárido vivam com mais dignidade”, argumento em torno da defesa da implantação de uma política de aceso água para as famílias agricultoras.
O Seminário contou com a presença do Secretário Executivo de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Paulo Morais, do Prefeito de Ouricuri, Cezar de Preto, da Coordenadora do Fórum de Mulheres do Araripe, Francisca Nunes, Prefeituras de Santa Cruz, Granito e Santa Filomena, além de autoridades civis, judiciárias e executivas municipais e regionais. (Ascom Ong Caatinga)
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