
A discussão sobre o fim do voto secreto foi retomada com o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de envolvimento com o esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira. Mesmo se o Conselho de Ética aprovar a cassação, o resultado pode ser revertido no plenário, já que os senadores não são obrigados a mostrar como votaram. Na semana passada, o presidente do Senado, José Sarney, determinou que os projetos que propõem mudanças no sistema de votação entrem na pauta da Casa.
Dos 81 senadores ouvidos pelo site, seis preferiram não antecipar o voto ou informaram ainda não ter decidido. Declararam-se contrários os senadores: Armando Monteiro (PTB-PE); Cássio Cunha Lima (PSDB-PB); Ciro Nogueira (PP-PI); Jader Barbalho (PMDB-PA); Kátia Abreu (PSD-TO); Lobão Filho (PMDB-MA) e Romero Jucá (PMDB-RR).
Demóstenes, cujo processo de cassação está em andamento no Conselho de Ética, se disse favorável ao voto aberto. Não se pronunciaram os senadores Fernando Collor (PTB-AL); João Ribeiro (PR-TO); José Sarney (PMDB-AP); Paulo Bauer (PSDB-SC); Renan Calheiros (PMDB-AL) e Sérgio Petecão (PSD-AC).
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